Os famosos e versáteis Quim Roscas e Zeca Estacionâncio dirigem-se à Tertúlia Castelense para um espectáculo bem ao seu estilo, pleno de irreverência e completamente liberto de pudor no melhor que se faz do Stand Up em Portugal. Será na próxima sexta-feira, dia 26 que poderemos assistir ao retorno ao seio nortenho deste duo que migrou mais a sul para aproveitar os benefícios de carreira provenientes da exposição televisiva, mas que não deixa de estar presente nos palcos que os fizeram crescer, que são os pequenos espaços nocturnos de diversão que apresentam noites de Stand Up.
Poderão assistir ao seu espectáculo por apenas 8 euros, pelas 22:30. Preparem-se, porque destes dois nunca se sabe o que vai sair dali!
2 - Pedro Abrunhosa no Coliseu do Porto
Noutro retorno aguardado, o músico portuense Pedro Abrunhosa regressa ao Coliseu do Porto para duas noites de espectáculo que se esperam o regresso a casa do filho pródigo em ambiente de boa música.
Será nos próximos dias 27 e 28 de Janeiro, onde pelas 21:30 poderemos rever em palco o músico que apresenta o show denominado "Canções", que melhor se descreve pelas palavras do próprio músico: "O coração dos meus espectáculos tem nome: Canção. E tem uma função: contar estórias, minhas e de outros, onde não há heróis nem vilões mas sim palavras que apetece cantar. A Canção bate por si ao ritmo fugaz que atravessa o tempo. Pode ser uma valsa francesa ou uma arriscada acrobacia de Dylan, mas todas as Canções empurram esse corpo fugidio a que se chama espectáculo para os braços do público. E, assim abraçados, celebramos juntos o pulsar de versos remotos, agora aprisionados pela nossa Voz comum. Este é o meu mundo. O mundo que visito todas as noites quando faço “Canções”".
Não perca no Coliseu, com bilhetes desde 15 a 35 euros.
3 - Peça "Exactamente Antunes" - no Teatro Nacional S. João
O ano começa com um portuguesíssimo ponto de interrogação, um “o quê com letra maiúscula”: Antunes, provinciano sacudido pelos acasos da sorte numa capital de mulheres da vida e outros figurões, homem em luta livre consigo mesmo, criatura que descobre a grande pergunta da identidade. Mas não há apenas um imenso ponto de interrogação na ágil reescrita que Jacinto Lucas Pires fez desse peculiar romance de aprendizagem que é Nome de Guerra (1925), obra do génio multifacetado chamado Almada Negreiros: há também pontos de exclamação direitinhos e pontos de interrogação de pernas para o ar, sinais de caveira e cardinal, bombas, asteriscos. Exactamente Antunes tem qualquer coisa de BD, é certo, mas pisca também o olho à comédia romântica, ao folhetim realista, à tragédia grega, ao melodrama, à farsa musical, ao baile de máscaras – não sendo exactamente nenhuma destas coisas. “Tudo isto é um jogo extraordinariamente lúdico sobre coisas muito sérias”, avisam-nos Nuno Carinhas e Cristina Carvalhal, cuja encenação faz do palco vazio do Teatro Nacional São João não apenas a metrópole boémia ou a fantasmática aldeia de Antunes, mas também (e sobretudo) o interior de uma cabeça. “Minhas senhoras e meus senhores, vai (re)começar!”. O teatro de qualidade como sempre representado nesta magnífica sala, num espectáculo que pode ser visto de quarta a sábado às 21:30 e aos domingos às 16:00, com bilhetes que variam entre 7,50 euros e 16 euros.
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