
No seu património, realce para as primeiras manifestações em Portugal da arquitectura da Renascença, com a capela-farol de S. Miguel-o-Anjo, na Cantareira, que data de 1527 e se encontra junto ao Marégrafo, colado à Torre do Telegrafo. Também podemos ver o palácio e Igreja, intra-muros do Forte de São João Baptista da Foz, que foi muito remodelado durante a Guerra da Restauração. Estas obras foram mandadas construir pelo Bispo D. Miguel da Silva, em 1527, com a participação do arquitecto-escultor Francisco de Cremona.

As praias da Foz eram principalmente frequentadas por cidadãos britânicos, no século XIX. São a eles que devemos a moda dos passeios à beira mar no Verão. O Porto sempre foi uma cidade muito frequentada por ingleses, que vinham por cá fazer negócio. Ideal para beber um copo e sentir o ar marinho, para fazer uma pequena corrida ao longo do passeio, inteiramente iluminada com magníficos candeeiros, pousados na linda balaustrada ou descansar, à sombra de uma grande palmeira, com único horizonte o Oceano. Para acrescentar ao prazer de vir à Foz, o Jardim do Passeio Alegre foi construído, e foi lá colocado o enorme Chafariz do Passeio Alegre, obra de Nicolau Nasoni, arquitecto do ex-libris portuense : a Torre dos Clérigos, sobre a qual falei no primeiro post deste tema, aqui .
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