Exposição colectiva de pintura ”Partidas e chegadas”, de Andrzej Borkowski e Kasia Banas, para quem o título eleito se refere a memórias percorridas em viagens.
Porque a luz, a côr e as sensações que a paisagem provoca, são elementos inspiradores, para os poemas de Jens Fink-Jensen, a exposição inspira-se neles: Paisagem e Poesia
Das 14:00 às 19:00, até ao início do próximo mês, com entrada gratuita, na Olga Santos Galeria, sita na Praça da República, no Porto.
O objectivo desta galeria é criar actividades ligadas à arte contemporânea, como por exemplo: exposições temporárias de jovens artistas, assim como de artistas consagrados e oficinas sazonais multidisciplinares para um público infanto-juvenil e sénior. O espaço inclui uma galeria de arte, atelier de pintura, uma área de acervo e um gabinete de projectos de arquitectura, tudo sob o olhar atento da Arquitecta Olga Santos.
2 - Espectáculo de marionetas no Tertúlia Castelense
‘r/e/t/a/l/h/o/s’, a mais recente produção das Marionetas da Feira, é um espectáculo de teatro de marionetas, para toda a família, onde é possível apreciar diferentes técnicas de manipulação.
As marionetas (construídas com papel e pano) são o resultado de 12 anos de pesquisa e aprendizagem desta companhia, que numa mescla com alguma modernidade e simplicidade, resultaram num espectáculo actual repleto de som e movimento. Jogos poético-visuais que retratam um pouco de cada um de nós e que podem identificar alguns momentos do nosso dia-a-dia, ou da nossa vida. Ao espectador é apenas dado o título de cada acto, que somado à ausência de texto, serve de ponto de partida para experiências imaginativas de cada um. Podemos ver, entre outros actos, um fantoche que constrói outro e encontra nele a sua cara-metade. Um jogo entre criador, marioneta e escultura. Noutro, nunca sabendo o porquê da existência do sofrimento, uma bailarina dança com gestos de força e confronto, nunca se deixando abater; derrotando triunfantemente toda uma carga negativa que a rodeia. O final do espectáculo é marcado pelo ‘Fim do Caminho’, no qual a vida de um mendigo, na sua mais poética forma, um dia chega ao fim e este parte livre, como sempre foi.
No próximo dia 18, no Tertúlia Castelense, a partir das 21:30, com entrada a 5 euros.
3 - Peça "Nunca Te Deixei Partir", no Rivoli
"Dorme, pequenino, que foste tanto. E espeta-se-me no peito nunca mais te poder ouvir ver tocar. Pai, onde estiveres, dorme agora. Menino. Eras um pouco muito de mim. Descansa, pai. Ficou o teu sorriso no que não esqueço, ficaste todo em mim. Pai. Nunca esquecerei.”
A partir da obra “Morreste-me”, texto avassalador e comovente de José Luís Peixoto, “Nunca te deixei partir” é o relato da morte do pai, a descrição do luto e, ao mesmo tempo, uma homenagem sob a forma de memória redentora. Em palco, 17 actores descrevem a dor sentida pelo filho perante a doença e posterior morte do pai. Formalmente, trata-se de um texto contínuo, aqui repartido por vários monólogos e pequenos diálogos. Procura-se celebrar a vida, o amor entre pais e filhos, os laços afectivos mais puros, sólidos e incondicionais.
Teatro com produção do Colégio D. Dinis (mais propriamente do GAEDE - Grupo de Amadores de Expressão Dramática do Colégio D. Dinis), em exibição no Pequeno Auditório do Teatro Rivoli, no Porto, de 17 a 19 de Maio, com entrada a 5 euros.
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