Mão Morta |
É difícil definir os "Mão Morta" sem pensarmos no quanto evoluiu o panorama musical desde que em 1985, um ano após a formação da banda, se apuraram para a final do 1º Concurso de Nova Música Rock, onde ficaram classificados em 4º lugar. Dos outros concorrentes reza pouca história, mas seriam os Mão Morta que estariam entre nós quase a celebrar 30 anos de carreira.
Da voz rouca de Adolfo Luxúria Canibal, passando pela guitarra de Sapo (ex-Pop Dell'Arte), bem como de restantes elementos talentosos, uns que ainda privam com a banda, outros que são já ex-integrantes, estes pioneiros do rock português trouxeram até um público ávido de novidades, um rock cru que conta com 10 álbuns de estúdio até ao momento, tornando-os um elemento incontornável de rock nacional de qualidade.
Àlbum "Mutantes S.21" |
Adolfo Luxúria Canibal que nos traz letras tensas e rudes, como ele próprio se descreveu certa vez numa entrevista, "não ser um cantor mas alguém que recita poesia ao som de música", é a cabeça de um polvo musical com alguma excentricidade, mas com uma preponderância da música nacional que ninguém pode contestar.
Havendo tantas músicas por onde escolher, como por exemplo o lançamento do seu épico álbum "Mão Morta Revisitada" onde se encontram alguns dos seus melhores temas, desde "1º de Novembro", ou "Oub'lá", até outros trabalhos sempre com possíveis referências, optei por extrair de "Mutantes S.21", de 1992, a música que seria quase que um ex-libris da banda e se intitula "Budapeste".
Fiquem com esta descrição de noites bem divertidas num dos ambientes onde a banda procurou inspiração, num videoclip que foi cortado pela RTP, mas mais abaixo deixo a música completa para quem quiser recordar...:
Mão Morta - Budapeste (videoclip edit)
Mão Morta - Budapeste (versão completa)
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