O espaço que compreende aquilo que é entendido por "Fundação de Serralves" é normalmente representado pela simbiose entre os Jardins de Serralves e o Museu de Arte Contemporânea de Serralves.
A Fundação de Serralves foi criada em 1989, sendo o resultado de uma parceria entre o Governo Português, instituições públicas e privadas e particulares. Originalmente espaços de habitação, privados e exclusivos, a Casa e o Parque são a expressão do desejo e a realização do sonho de Carlos Alberto Cabral (1895-1968), 2º Conde de Vizela, sendo concluída em 1940. Até à abertura do Museu de Arte Contemporânea, em 1999, a Casa de Serralves acolhia as exposições realizadas pela Fundação. O edifício, cujo projecto final é da autoria do arquitecto português Marques da Silva, é considerado um exemplo único da arquitectura Art Déco em Portugal. Em 1996, a Casa de Serralves foi classificada como "imóvel de interesse público" devido ao seu interesse arquitectónico. O Parque de Serralves resulta de processos de desenho de uma paisagem ao longo de mais de um século, constituindo uma unidade temporal e espacialmente complexa.
Ao longo do parque obras de arte de vários artistas contemporâneos estão expostas, ao lado da flora típica da Região Norte de Portugal, como carvalhos, bétulas e o teixo.
O projecto para o jardim da Casa de Serralves foi encomendado pelo Conde de Vizela ao arquitecto Jacques Gréber em 1932. O parque resulta de processos de desenho de uma paisagem ao longo de mais de um século, constituindo uma unidade temporal e espacialmente complexa, incluindo vestígios de um jardim do século XIX, a Quinta do Mata-Sete, o jardim da Casa de Serralves, assim como a paisagem do Museu de Arte Contemporânea.
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