sexta-feira, 17 de fevereiro de 2012

Músicas de uma vida - Indigo Eyes

Peter Murphy
Nos tempos áureos da música de inícios da década de 80, com a sua musicalidade excêntrica que trazia ao lume bandas com uma sonoridade estranha que seria designada por indie, mas também alguns dos êxitos musicais mais deprimentes que fazem com que a música dessa época não possa ser julgada olhando para um top de vendas, havia um grupo musical que marcou essa era, mas que, sinceramente, nunca me apelou. Sei que vou cometer um crime àqueles que se revêm nos meus gostos musicais, mas o facto é que nunca fui fã de Bauhaus. Pronto! Está dito. Peço desculpa, mas é verdade. Simplesmente, não sei bem porquê, mas nunca me fascinaram. No entanto quando o vocalista, Peter Murphy, deixou a banda para seguir um projecto a solo, fiquei imediatamente fascinado pelo seu primeiro trabalho, mas seria a partir do segundo álbum, "Love Hysteria", de 1988 que a voz deste bardo dos tempos modernos entraria para o meu top musical pessoal, sendo reafirmada com o trabalho seguinte, "Deep", um ano mais tarde.
Desde então, já tive o prazer de ver por três vezes ao vivo este músico que após 9 álbuns, um EP e uma colectânea de êxitos, continua igual a si mesmo, um pouco excêntrico, mas definitivamente genial.
Com muitas músicas possíveis para escolher, fico-me pela que inicialmente me cativou, desse trabalho, no já longínquo ano de 88, tema que se intitula "Indigo Eyes"...

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