Um dos mais cáusticos e ao mesmo tempo brilhantes humoristas nacionais, famoso por não medir as palavras nos programas “Preto No Branco”, “Gente da Minha Terra” ou “Gente da Minha Terra: Europa” no canal de televisão SIC Radical, Rui Sinel de Cordes traz-nos o espectáculo de stand-up comedy “Black Label”.
A Religião, a Homossexualidade, o Sexo, o Tráfico de Menores, o Holocausto, os Deficientes ou a Fome em África… podem estes temas ser tratados da mesma forma? Claro que não. O problema, é que Rui Sinel de Cordes acha que sim. “Black Label” é um espectáculo de humor muito negro onde durante uma hora o comediante comenta, analisa e opina sobre estes e outros temas considerados habitualmente tabus. De uma forma irónica, incisiva, corrosiva, mas para muitos, hilariante. No final, uma certeza: não existe consenso no humor, tal como não existe na vida: Jesus Cristo foi idolatrado por transformar água em vinho. O David Copperfield atravessou a muralha da China e ninguém anda com ele ao peito.
Para ver no Salão Ático do Coliseu do Porto, dia 24, pelas 23:59, com entradas a 13 euros.
2 - Fantoches no Hard Club
Cada vez mais ecléctico, o Hard Club prepara-se para apresentar a partir de hoje e no próximo domingo um espectáculo de fantoches intitulado "Histórias de Panos e Outros Trapos", uma incursão pelo mundo das personagens animadas, fantoches, que poderão ser manipulados pelo público. A produção está ao cargo do "Teatro da Marca Branca", com texto e encenação de Ricardo Alves e Nuno Preto e interpretação de Teresa Alpendurada. A entrada é por apenas 5 euros (criança+adulto) e os espectáculos são às 16:00.
3 - "Johnny Johnny" ao vivo no Tertúlia Castelense
A banda Johnny Johnny, formada nos anos 80, regressa com nova formação, ainda que apenas com um único elemento original, o vocalista Álvaro Miranda.
Na renovação deste projecto, está João Muas na bateria, o baixista João Pedro Gama e o guitarrista João Ricardo, todos ex-Amarguinhas. Continuam a apostar no Português para cantar as suas canções, com um leque de novas músicas que irão fazer parte do seu segundo trabalho, em finalização.
O primeiro esboço dos Johnny Johnny, ainda sem nome fixo ou formação consistente, foi idealizado durante 1980, no Porto, por Álvaro Pilar (voz, baixo e piano) e Eduardo Mont’Alverne (guitarras). Navegando, inicialmente, pela new wave, a banda foi experimentando vários estilos, mercê, também, da inconstância da formação. Cinco anos teriam que decorrer ainda, até que, com a entrada de Miguel Pais para a bateria e percussões, o colectivo se estabilizasse e se assumisse como um grupo de facto.
Conseguiram captar a atenção da EMI-VC, que, em 1988, lhes edita o álbum de estreia, homónimo. O disco teve a colaboração de, entre outros, Rui Reininho, dos GNR (letra de “Volto já”); Rui Veloso (na guitarra e piano de “7 cores”) e Carlos Maria Trindade, dos Heróis do Mar (sintetizadores em “1º amor” e “Johnny Johnny”).
Agora poderão ser vistos e ouvidos no Tertúlia Castelense, no próximo dia 24 de Abril pelas 23:00, com entrada a apenas 5 euros.
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