Os sábados vão ficar marcados neste blog como os dias em que apresento o meu top de piores filmes de sempre. Como toda a gente normalmente gosta de recordar os melhores filmes que já viram, também é um facto de que há alguns filmes que nunca esquecemos....pelos piores motivos!
O primeiro que apresento é o "Crank", protagonizado por Jason Statham. Sendo que gosto imenso deste actor, desde que o vi no brilhante "Snatch", fico admirado com a quantidade de filmes (muitos de duvidosa qualidade) em que entra. O seu perfil durão e pinta de gangster britânico facilitam a sua escolha para películas de acção, tais como "Transporter", mas não basta ter perfil para fazer um filme com um argumento bizarro e idiota tal como Crank, valer a pena ser visto. Aliás, o mais incrível nesta crítica é que tenho que reconhecer que o público em geral gostou deste filme, pois há a sequela "Crank - High Voltage" e já se fala que poderá haver o terceiro (!!!).
Mas o principal motivo que faz deste filme um dos meus ódios pessoais é a história: O hitman Chev Chelios (Statham) foi injectado com um veneno que o matará se ele não mantiver os seus níveis de adrenalina no máximo. Por isso, desde correr como um louco, fazer as proezas mais inacreditáveis e ter relações sexuais com a sua namorada em plena via pública, o protagonista tudo faz para que o seu coração não pare de bombar a 200! E se acham que o argumento tem piada, eu questiono-me se haveria necessidade de arranjar esta desculpa para ter um filme com muita acção e sexo? Claro que não! Mas está arranjado o pretexto para explicar porque o filme é como é. Confuso, sem conteúdo e feito para idiotas babados que só vão ao cinema ver filmes com tiros, explosões e muita correria. Claro que o público nos EUA adorou e na primeira semana fez o dinheiro suficiente para pagar as despesas! Finalizo recordando que o filme termina com uma cena ao estilo de um jogo da Nintendo (após os créditos finais) em que Chev luta com os inimigos como num jogo de vídeo e termina com uma explosão e as palavras "Game Over". Preciso dizer mais?
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