
Após em 2006 a
Disney / Pixar ter estreado o filme
Cars, fiquei com a séria impressão que, apesar do filme ter tido sucesso, a ideia não seria repetida, pois a película parecia mais criada para venda de
merchandising baseada nas personagens de apelo claro ao mundo dos brinquedos para crianças, do que propriamente num bom filme de animação. Mas aceito o meu erro e compreendo esta sequela que estreou este ano, porque tenho que considerar que uma vez que o primeiro
Cars gerou receitas 4 vezes superiores à produção do filme, é claro que iriam apostar numa continuidade! A sequela de 2011,
Cars 2, trouxe assim de volta os carros falantes com expressões humanas e o magnífico da animação computorizada cada vez mais aprimorada em questões tais como sombras, iluminação, reflexos e outros pormenores que vão cada vez mais trazendo realismo a estes filmes. A história tornou-se mais interessante, pois enveredou pelo caminho da espionagem e traz as personagens numa volta ao mundo, do Japão ao Reino Unido, o que é sempre salutar sair do ambiente sempre "
USA forever", que agrada aos americanos tão desconhecedores de geografia mundial. Talvez isso explique porque o filme teima em não trazer os lucros do anterior, o descontentamento dos americanos por terem que ver pouco solo pátrio, ou quem sabe seja o facto de o argumento girar muito mais à volta do secundário
Mater em vez da estrela
Lighting McQueen. Seja qual for o motivo, o filme ainda tem que percorrer um longo caminho para atingir os resultados financeiros do primeiro. No que me diz respeito, gostei do uso dos estereótipos de cada país e da presença do agente secreto
Finn McMissile (voz de
Michael Caine) , mas acho sinceramente que é altura da
Disney / Pixar explorar outras ideias que acho que não devem faltar para aqueles lados. Mais vale arriscar numa novidade do que esgotar um
franchise.... digo eu!...
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