Quase, quase a sair neste mês de Outubro (dia 24), está o mais recente trabalho da banda de Chris Martin, os Coldplay, chamado Mylo Xyloto.
Sendo que na minha primeira audição do seu álbum de estreia de 2000, "Parachutes", fiquei imediatamente fã da sonoridade destes britânicos, mais prazer senti com a continuidade que deram com "A Rush of Blood To the Head" e também com " X & Y". Mas a criatividade pareceu dar sinais de abrandar no seu trabalho posterior (Viva La Vida or Death and All His Friends) em detrimento de canções mais "populistas" que buscavam as sonoridades que a banda já tinha compreendido ser o que os fãs queriam.: músicas fáceis de cantarolar sem grande inovação. Longe estavam os tempos do mítico "Yellow" ou do brilhante "The Scientist".
Este mais recente álbum, com o estranho nome de Mylo Xyloto, não traz novidades musicais de apreciar. É mais um álbum da banda e nem sequer dos melhores. Aliás os singles que tinham sido lançados já traziam essa promessa: aborrecidos e sem sumo.
Para pôr a tocar no carro enquanto se tenta "dar a volta" a uma namorada romântica mais difícil, ou como música ambiente num desfile de moda, o seu uso não deverá ir para além disso...
Fica aqui o single "Paradise", onde se nota o refrão para cantarolar e o lamechismo que são agora os Coldplay: É uma pena ver a magnífica voz de Chris Martin a se banalizar (será influência de Paltrow?)
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