quarta-feira, 4 de janeiro de 2012

'Tá bem, 'tá!.... #4


Um Sadhu indiano (homem-santo) manteve o seu braço direito para cima nos últimos 38 anos.

O Sadhu Amar Bharati é um homem santo indiano que alega que manteve o seu braço direito levantado no ar desde 1973. Agora, 38 anos depois, a sua mão é apenas um pedaço inútil de pele e osso, mas tornou-se um símbolo para os fiéis em torno de Shiva na Índia.
Até 1970, Amar Bharati era um homem de classe média média, que viveu uma vida normal. Ele tinha um emprego, um lar, uma esposa e três filhos, mas nada disso importava quando acordou uma manhã e decidiu deixar tudo para trás e dedicar a sua vida a servir o Deus hindu Shiva. Ele começou a vagar pelas estradas da Índia vestido com as suas roupas simples de Sadhu e carregando apenas a sua fiel Trishula (um tridente de metal). Depois de três anos, em 1973, Amar percebeu que ainda era muito ligado ao luxo e aos prazeres da vida mortal e decidiu separar-se deles, levantando o braço direito e mantendo-o levantado. 

38 anos depois, o seu braço ainda está para cima e ele não poderia usá-lo, mesmo se quisesse. Outras fontes afirmam que Amar Bharati se desiludiu com todas as lutas que acontecem no mundo, e decidiu levantar o braço direito para a paz. Um Sadhu respeitado na Kumbh Mela, em Haridwar, Amar inspirou outros Sadhus a levantarem os braços para a paz e harmonia, e alguns deles mantiveram-los levantados nos últimos sete, treze, mesmo 25 anos. Mas fazer algo como isto não significa apenas abrir mão da funcionalidade de uma importante parte do corpo, ela também implica lidar com um monte de dor. Bharati diz que passou por uma dor insuportável por um longo tempo, mas agora já não. Isso porque o seu braço está completamente atrofiado e preso numa bizarra, posição semi-vertical, uma estrutura óssea inútil terminando numa grossa mistura de unhas retorcidas que ele nunca corta.Os Sadhus indianos executam todo o tipo de tarefas incomuns em nome da religião, como dormir numa posição vertical, nunca tomar banho ou em jejum por longos períodos de tempo, mas a escolha de Amar Bharati é verdadeiramente uma das mais bizarras de sempre.


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