terça-feira, 11 de outubro de 2011

Cerveja Guinness

Começo hoje a falar de outro artigo gastronómico que intitula este blog e já que tenho aqui algumas críticas a alimentos (em destaque, as francesinhas), vou também dar a minha opinião sobre cervejas.
A primeira escolhida é a cerveja irlandesa Guiness. Foi originalmente criada pela cervejaria de Arthur Guiness, no século XVIII (1759). É uma cerveja estilo Porter ou Stout (cerveja preta), e é uma das marcas mais bem sucedidas no mundo, sendo fabricada em mais de 50 países e disponível em mas de 100.
Tem como característica distintiva o sabor "queimado", que se deve ao uso de cevada torrada não maltada na sua fabricação. De paladar seco e amargo, a Guiness apela àqueles que querem experimentar um tipo de cerveja diferente, longe das receitas Bock ou Lager. A sua composição é água, cevada, lúpulo e levedura. Tem uma característica forma de servir quando em pressão: copo (de design próprio) a 45º de inclinação, servir suavemente quase até ao topo, deixar no balcão a repousar (fase em que o nitrogénio de pressão do barril forma camadas de sedimentação no copo), encher até ao topo com o copo a direito e pronto: temos uma Guiness bem tirada com topo cremoso, como deve ser!
Pessoalmente, acredito que o paladar extremamente amargo da Guiness faça confusão a quem o experimenta pela primeira vez. Está tipicamente enraizada no gosto mais britânico e dificilmente se torna popular nos países da Europa do Sul, com mais calor e que preferem uma cerveja mais fresca. Não é naturalmente aconselhada se forem gulosos e só gostarem de licores e refrigerantes com açúcar... A Guiness, como já me foi descrito, "é uma cerveja que se come" e "pode não se gostar à primeira, mas haverá um dia em que ao querer beber algo diferente, havemos de nos lembrar dela."

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