domingo, 25 de maio de 2008
História da Francesinha
Conta a história das «francesinhas» que, há umas quatro décadas, um poveiro emigrado em França regressou a Portugal de vez e um dia terá decidido transformar o francês «croque-monsieur». E assim nasceu a portuense «francesinha» que consta de duas fatias de pão cortado à mão, duas fatias de fiambre seguem-se ao pão, com um recheio constituído por salsicha fresca, um bifinho e linguiça - tudo entremeado a queijo flamengo. Já na sua fase de acabamentos, a francesinha leva nova fatia de queijo em cima, passa pelo forno até que a cobertura ameace derreter. É então coberta pelo mágico molho. O molho deve ter uma boa base de tomate fresco refogado, cerveja, whisky ou vodka (também há quem ponha rum) e um nadinha de absinto para lhe amenizar o picante - que não pode ser de pimenta mas sim de piripiri». Depois, cada casa tem a sua variante específica. É que além da «francesinha» clássica, há também a do mar - que leva camarões entre o queijo e o pão, e mais alguns misturados no molho -, as sevilhanas (que têm camarões no seu interior, à mistura com o restante recheio) e uma versão que surge ao comensal coroada com um ovo estrelado.
Na cidade do Porto, poderá comer esta iguaria em muitos locais que a apresentam como especialidade da casa. Aconselhamos, pela sua qualidade, o "Café Barcarola" na Rua de Costa Cabral e o "Café Santiago" na Rua de Passos Manuel.
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