domingo, 25 de maio de 2008

Crítica DVD : Haverá Sangue



Este ano de 2008, a academia de Hollywood, entregou os óscares a filmes que dificilmente convencem o grande público. Poderá ter sido por falta de melhores opções, ou para dar a ideia que se deve premiar os "Picassos da 7ª Arte" em deterimento de grandes "Blockbusters", mas o facto é que quem agradeceu foram os irmãos Coen e Paul Thomas Anderson. Se os primeiros são tidos como os meninos bonitos do cinema norte-americano (e só isso justifica o óscar de melhor filme para "Este país não é para velhos", que conta com um papel fantástico de Javier Bardem), no caso de Paul Thomas Anderson só mesmo o óscar de melhor actor faz justiça ao seu filme.
O relato de um homem duro, filho de um ambiente ainda mais duro de finais da viragem do século, que se cria a si próprio, não olhando a meios para atingir um fim, num filme em que a acção não é privilegiada, mas sim o desempenho de Daniel Day Lewis, um actor que volta a merecer a estatueta após a ter recebido num excelente desempenho anterior em "O Meu Pé Esquerdo"(1989).
Daniel é um actor digno de ser visto e revisto (em ambos os filmes, diga-se) e só se pode aconselhar a visualização deste "Haverá Sangue" (There Will be Blood) a quem queira aprender o verdadeiro significado de GRANDE actor. De resto, se pretender ver mesmo o filme, aconselho que tome 2 cafézinhos antes...

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