Nos últimos tempos tenho feito um certo esforço para colmatar um dos defeitos pessoais que mais me incomodam: o egocentrismo (com umas pitadas de narcisismo).
Sendo que sempre fui filho único, habituei-me a concentrar as atenções na minha pessoa e agora encontro algumas dificuldades sempre que procuro ver o mundo através dos olhos dos outros. Não que tenha dificuldades de maior em me colocar no lugar dos outros, mas quer-me parecer que a minha opinião é sempre mais correcta. E depois este vício terrível de estar sempre a dizer "...eu acho...", "...eu penso...", "...na minha opinião..."! Sinceramente, tenho tentado evitar cair nesse erro e procuro de quando em vez a opinião dos que me rodeiam sobre determinados assuntos.
Com tudo isto em mente, acredito que a partilha de ideias e opiniões com pessoas cujas visões diferem das minhas, ou têm outra perspectiva, só tem enriquecido as minhas vivências e permitido o alargar de horizontes.
Mas há o reverso da medalha! Também é um facto que, como diziam num anúncio antigo, de um produto do qual não me recordo "Se eu não gostar de mim, quem gostará?"...
E tenho sido acusado por alguns amigos e conhecidos de estar a perder um pouco da minha personalidade... Por isso, onde acaba a nossa presença como indivíduo e começa a nossa representação de ser social? Honestamente não consigo definir essa linha. Mas posso e devo encontrar algum equilíbrio nesta problemática.
É que no fundo, no fundo, não deixo de ser português. E nós portugueses habituamo-nos a pensar em nós próprios primeiro e só depois nos outros. É por isso que ninguém deixa passar os outros numa fila de trânsito, aproveitamos sempre quando o nosso colega de escritório vai ao W.C. para nos apropriarmos do seu agrafador por tempo indefinido ou então ficamos secretamente satisfeitos quando sabemos que não haverá aumentos para a função pública ainda que nós trabalhemos para privados.
Acho que a única resposta para um mal de tal forma hereditariamente enraizado no gene tuga é acender um pouco de incenso, meditar uma hora por dia e dar o meu lugar a uma velhinha da próxima vez que andar de autocarro!... Ah! E tentar usar menos vezes pronomes pessoais e verbos na primeira pessoa do singular...
Sendo que sempre fui filho único, habituei-me a concentrar as atenções na minha pessoa e agora encontro algumas dificuldades sempre que procuro ver o mundo através dos olhos dos outros. Não que tenha dificuldades de maior em me colocar no lugar dos outros, mas quer-me parecer que a minha opinião é sempre mais correcta. E depois este vício terrível de estar sempre a dizer "...eu acho...", "...eu penso...", "...na minha opinião..."! Sinceramente, tenho tentado evitar cair nesse erro e procuro de quando em vez a opinião dos que me rodeiam sobre determinados assuntos.
Com tudo isto em mente, acredito que a partilha de ideias e opiniões com pessoas cujas visões diferem das minhas, ou têm outra perspectiva, só tem enriquecido as minhas vivências e permitido o alargar de horizontes.
Mas há o reverso da medalha! Também é um facto que, como diziam num anúncio antigo, de um produto do qual não me recordo "Se eu não gostar de mim, quem gostará?"...
E tenho sido acusado por alguns amigos e conhecidos de estar a perder um pouco da minha personalidade... Por isso, onde acaba a nossa presença como indivíduo e começa a nossa representação de ser social? Honestamente não consigo definir essa linha. Mas posso e devo encontrar algum equilíbrio nesta problemática.
É que no fundo, no fundo, não deixo de ser português. E nós portugueses habituamo-nos a pensar em nós próprios primeiro e só depois nos outros. É por isso que ninguém deixa passar os outros numa fila de trânsito, aproveitamos sempre quando o nosso colega de escritório vai ao W.C. para nos apropriarmos do seu agrafador por tempo indefinido ou então ficamos secretamente satisfeitos quando sabemos que não haverá aumentos para a função pública ainda que nós trabalhemos para privados.
Acho que a única resposta para um mal de tal forma hereditariamente enraizado no gene tuga é acender um pouco de incenso, meditar uma hora por dia e dar o meu lugar a uma velhinha da próxima vez que andar de autocarro!... Ah! E tentar usar menos vezes pronomes pessoais e verbos na primeira pessoa do singular...
1 comentário:
a nossa personalidade é algo que moldamos com esforço ao longo de percurso de vida a tua e minha e a muitos dos nossos ainda vai a meio,a pessoas que com personalidades fortes e ou semelhantes tambem marcam e moldam muito da daquilo que nos somos eu gosto da tua maneira de ser e por mim nao mudes nunca eu é que tive de renascer novamente mas tu secalhar grande amigo so percisas de uns ajustezinhos, mas isso e uma introspecçao tua... grande abraço e gostei da tua exposiçao as balas ... grande abraço .. nano
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