Uma das fotografias mais conhecidas do mundo, é esta do Comandante Che Guevara. E se começo com a imagem deste grande revolucionário, que dedicou a vida a procurar reparar as injustiças de regimes sobre a sua população, é apenas porque é de revolução que vos venho falar. Não necessariamente uma revolução armada, mas decididamente uma revolução de mentalidades.
Isto porque de há algum tempo para cá que ouço falar em crise financeira e em retoma, sendo que até agora a crise continua e a retoma está sempre a ser adiada. Mas estamos a ser todos iludidos, camaradas! Esta crise não existe e nunca sequer começou, estando apenas na cabeça de uma mão cheia de pessoas que insiste em nos tentar manipular com ela. Senão vejamos: estaremos mesmo em crise? Haverá falta de dinheiro? Parece-me que não...
Cada vez mais se vendem carros topo de gama, iates de luxo e mansões milionárias. Isso significa que há dinheiro. Aliás, tanto quanto sei, não se pararam de imprimir notas de 100, 200 ou 500 euros... Eu, nunca pus a vista em nenhuma, mas acredito que elas andem por aí a circular nas mãos de alguém!
Depois surgem-nos notícias como a do CEO da EDP, António Mexia, que vai ganhar um bónus milionário numa empresa com capitais públicos. Portanto, eu, contribuinte, e todos os demais contribuintes, estamos a pagar ao Senhor Gestor o seu bónus (ele que, coitado, ganha muito pouco). Isso só pode significar que o dinheiro anda por aí, a circular, logo não há falta de Euros...
O que está errado é que está muito mal distribuído! Se um gestor da EDP, PT ou Zon ganha um bónus milionário isso está muito bem porque ele trabalha em prol de uma mega-empresa quase sem concorrência, por isso merece porque tem feito um trabalho de muita qualidade, mas se um pobre trabalhador está desempregado contra a sua vontade (para que estes cabrões possam receber os seus bónus) e não consegue arranjar emprego, então o Sr. Engº Sócrates (e muito bem) decide que se deve cortar nos subsídio de desemprego porque "os desempregados não querem trabalhar e estão a viver às custas dos outros".
Se o Sr. António Mexia estivesse desempregado e o Centro de Emprego lhe oferecesse um emprego a 30 Km. de casa, para ganhar 500 euros líquidos e ter que levar uma marmita com sopa para poder almoçar a preços módicos dia após dia, (porque o patrão dessa empresa diz que não pode pagar mais aos empregados sob pena de não ter lucro suficiente para levar a família de férias num cruzeiro) estou em querer que também o Sr. António Mexia recusava tal proposta.
É muito fácil ouvir os políticos a falarem do alto dos seus pedestais de mármore, mas de vez em quando eles deviam descer à terra e circular por ente a populaça e escutar os seus lamentos e preocupações (em vez de o fazerem só na altura das eleições e do beija-criancinha e abraça-velhinho).
Urge portanto uma revolução, camaradas! Necessitamos de um Che Guevara que venha a este país e ponha ordem no sistema. Necessitamos que retirem estes dinossauros da política do poder, esta alternância partidária infinita que se traduz numa rotatividade cíclica de cadeiras no hemiciclo, que peguem nos Antónios Mexias e Zeinal Bavas e demais gajos de fato italiano e limusinas privadas e os ponham todos a trabalhar nas obras com martelo e pá de trolha, na torrente do sol ou sob chuva intensa, para verem o que é bom. Precisamos de alguém que chegue a este país e distribua notas de 500 euros por toda a gente e traga igualdade social a esta merda de nação e que nunca mais permita que haja um gestor, administrador, presidente executivo, assessor ou director, que ganhe mais num mês do que uma família de trabalhadores da indústria metalúrgica ou transformadora ou química ganhe numa vida inteira de trabalho, sem condições de segurança, saúde e com horários impostos em turnos e horas extras para ganhar mais uns cêntimos.
E quando essa personagem surgir neste país só ficará por saber se lhe chamaremos Guevara, Sebastião ou Messias!...
Isto porque de há algum tempo para cá que ouço falar em crise financeira e em retoma, sendo que até agora a crise continua e a retoma está sempre a ser adiada. Mas estamos a ser todos iludidos, camaradas! Esta crise não existe e nunca sequer começou, estando apenas na cabeça de uma mão cheia de pessoas que insiste em nos tentar manipular com ela. Senão vejamos: estaremos mesmo em crise? Haverá falta de dinheiro? Parece-me que não...
Cada vez mais se vendem carros topo de gama, iates de luxo e mansões milionárias. Isso significa que há dinheiro. Aliás, tanto quanto sei, não se pararam de imprimir notas de 100, 200 ou 500 euros... Eu, nunca pus a vista em nenhuma, mas acredito que elas andem por aí a circular nas mãos de alguém!
Depois surgem-nos notícias como a do CEO da EDP, António Mexia, que vai ganhar um bónus milionário numa empresa com capitais públicos. Portanto, eu, contribuinte, e todos os demais contribuintes, estamos a pagar ao Senhor Gestor o seu bónus (ele que, coitado, ganha muito pouco). Isso só pode significar que o dinheiro anda por aí, a circular, logo não há falta de Euros...
O que está errado é que está muito mal distribuído! Se um gestor da EDP, PT ou Zon ganha um bónus milionário isso está muito bem porque ele trabalha em prol de uma mega-empresa quase sem concorrência, por isso merece porque tem feito um trabalho de muita qualidade, mas se um pobre trabalhador está desempregado contra a sua vontade (para que estes cabrões possam receber os seus bónus) e não consegue arranjar emprego, então o Sr. Engº Sócrates (e muito bem) decide que se deve cortar nos subsídio de desemprego porque "os desempregados não querem trabalhar e estão a viver às custas dos outros".
Se o Sr. António Mexia estivesse desempregado e o Centro de Emprego lhe oferecesse um emprego a 30 Km. de casa, para ganhar 500 euros líquidos e ter que levar uma marmita com sopa para poder almoçar a preços módicos dia após dia, (porque o patrão dessa empresa diz que não pode pagar mais aos empregados sob pena de não ter lucro suficiente para levar a família de férias num cruzeiro) estou em querer que também o Sr. António Mexia recusava tal proposta.
É muito fácil ouvir os políticos a falarem do alto dos seus pedestais de mármore, mas de vez em quando eles deviam descer à terra e circular por ente a populaça e escutar os seus lamentos e preocupações (em vez de o fazerem só na altura das eleições e do beija-criancinha e abraça-velhinho).
Urge portanto uma revolução, camaradas! Necessitamos de um Che Guevara que venha a este país e ponha ordem no sistema. Necessitamos que retirem estes dinossauros da política do poder, esta alternância partidária infinita que se traduz numa rotatividade cíclica de cadeiras no hemiciclo, que peguem nos Antónios Mexias e Zeinal Bavas e demais gajos de fato italiano e limusinas privadas e os ponham todos a trabalhar nas obras com martelo e pá de trolha, na torrente do sol ou sob chuva intensa, para verem o que é bom. Precisamos de alguém que chegue a este país e distribua notas de 500 euros por toda a gente e traga igualdade social a esta merda de nação e que nunca mais permita que haja um gestor, administrador, presidente executivo, assessor ou director, que ganhe mais num mês do que uma família de trabalhadores da indústria metalúrgica ou transformadora ou química ganhe numa vida inteira de trabalho, sem condições de segurança, saúde e com horários impostos em turnos e horas extras para ganhar mais uns cêntimos.
E quando essa personagem surgir neste país só ficará por saber se lhe chamaremos Guevara, Sebastião ou Messias!...
1 comentário:
concordo, mas eu seria mais radical. para mim deva se dividir o pais ja que no norte existe a mole humana da força trabalho, queria ver como os sectaristas e os terciarios viveriam sem o trabalho das gentes que poem este pais a trabalhar.... bem visto nunao.... wn
Enviar um comentário