Quem como eu viveu intensamente as diferentes correntes musicais que nos anos 80 nos trouxeram tantas bandas importantes e musicas inesquecíveis, mas conseguiu permanecer suficientemente "open-minded" para não rejeitar nenhum estilo musical, reconhecerá a importância da mítica banda gótica que se apresenta para concerto no Coliseu do Porto, no próximo dia 6 de Fevereiro, os Fields of the Nephilim.
Autores de uma presença negra aliada à sua imagem de Cowboys do Apocalipse, a banda liderada por Carl McCoy, sempre se declarou mais que uma banda musical, mas também ícone de uma arte gótica ocultista e medieval, representada nas capas dos seus álbuns e nas imagens, sonoridade e produção visual, denominada por McCoy de "Sheerfaith", admitindo influências de personalidades tais como o famoso ocultista Aleister Crowley ou o artista britânico visionário William Blake.
Musicalmente, os Fields of the Nephilim, mergulharam ainda mais fundo nas suas negras almas e apresentam no seu mais recente álbum "Mourning Sun", uma tendência que já revelavam após o anterior "Zoon", de fusão com algum heavy metal pré-Armagedão, com maior prevalência de uma bateria poderosa e guitarras com distorção, perdendo-se um pouco o poder do baixo, quem sabe reflexo da alteração dos elementos da banda, dos quais só mesmo McCoy permaneceu como elemento original. Não faltam, no entanto, os ambientes soturnos e macabros que entoados pela voz única de McCoy espalharão um manto de veludo negro sobre a noite de todos aqueles que se deslocarem ao Coliseu do Porto a 6 de Fevereiro. Eu, pessoalmente, espero que a banda não cumpra o prometido de não tocar musicas antigas, pois admito o meu saudosismo por temas de "Dawnrazor, "The Nephilim" ou "Elizium".
A não perder igualmente a after-party oficial em frente ao Coliseu, no Bar Maus Hábitos, ou a anunciada na discoteca Heaven's. É só escolher!...
Musicalmente, os Fields of the Nephilim, mergulharam ainda mais fundo nas suas negras almas e apresentam no seu mais recente álbum "Mourning Sun", uma tendência que já revelavam após o anterior "Zoon", de fusão com algum heavy metal pré-Armagedão, com maior prevalência de uma bateria poderosa e guitarras com distorção, perdendo-se um pouco o poder do baixo, quem sabe reflexo da alteração dos elementos da banda, dos quais só mesmo McCoy permaneceu como elemento original. Não faltam, no entanto, os ambientes soturnos e macabros que entoados pela voz única de McCoy espalharão um manto de veludo negro sobre a noite de todos aqueles que se deslocarem ao Coliseu do Porto a 6 de Fevereiro. Eu, pessoalmente, espero que a banda não cumpra o prometido de não tocar musicas antigas, pois admito o meu saudosismo por temas de "Dawnrazor, "The Nephilim" ou "Elizium".
A não perder igualmente a after-party oficial em frente ao Coliseu, no Bar Maus Hábitos, ou a anunciada na discoteca Heaven's. É só escolher!...
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